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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Mercado reduz de novo previsão para o crescimento de 2014 e 2015

Para este ano, previsão recuou pela 17ª vez seguida, agora para 0,30%. Analistas também elevaram marginalmente estimativa de inflação de 2014.

Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente sua previsão de crescimento da economia brasileira para este ano e para 2015, informou nesta segunda-feira (22) o Banco Central, que realizou pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. O levantamento deu origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus.
A previsão dos analistas para o crescimento da economia brasileira neste ano recuou de 0,33% para 0,30%. Foi a 17ª queda seguida deste indicador. Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB caiu de 1,04% para 1,01% na segunda redução consecutiva.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
No fim do mês passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
Inflação e juros
A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, subiu de 6,29% para 6,30% este ano. Para 2015, a previsão dos analistas dos bancos para o IPCA recuou de 6,29% para 6,28%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No início deste mês, o IBGE informou que o IPCA acelerou para 0,25% em agosto. Em julho, ela havia ficado em 0,01%, a menor taxa desde 2010. No acumulado de 12 meses até agosto, houve alta de 6,51%. O resultado é pouco acima do teto da meta da inflação, que é de 6,5%. Mas, para o Banco Central, ela só é descumprida com base no acumulado em 12 meses até dezembro de cada ano.
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que foi mantida estável pelo Banco Central em 11% ao ano no começo deste mês, a expectativa dos analistas dos bancos é de que ela permaneça neste patamar até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico recuou de 11,50% para 11,25% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 subiu de R$ 2,30 para R$ 2,34 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,45 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 ficou estável em US$ 2,40 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 9 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 57,7 bilhões para US$ 57 bilhões.

G1

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