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domingo, 28 de setembro de 2014

Wilson deve abandonar Cássio no 2º turno, diz Jornal


Wilson deve abandonar Cássio no 2º turno, diz Jornal
O Jornal de Brasília publicou na coluna do jornalista Mino Pedrosa, na edição deste domingo, que o candidato ao Senado pela coligação “Vontade do Povo” deve desistir de apoiar a candidatura do senador Cássio Cunha Lima no segundo turno contra o candidato Ricardo Coutinho.

Segundo a nota, Wilson Santiago não tem conseguido alçar voo nas pesquisas eleitorais da disputa ao Senado na Paraíba e diz abertamente que teria dado “20 milhões de argumentos” a Cássio Cunha Lima para apoiá-lo e nem assim vencerá as eleições.

Veja na íntegra a nota do jornalista Mino Pedrosa, do Jornal de Brasília:

Abandonado no jogo

Sem ter conseguido alçar voo nas pesquisas eleitorais da disputa ao Senado na Paraíba, o candidato Wilson Santiago virou um político angustiado e faz confissões que deveria não fazer. Diz abertamente ter dado 20 milhões de argumentos ao senador Cassio Cunha Lima para apoiá-lo, e nem assim vencerá as eleições. Indignado, prega aviso: no segundo turno das eleições ao Governo paraibano, não subirá no palanque de Cassio e apoiará à reeleição do governador Ricardo Coutinho. Para complicar, condenado em 1ª instância no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, se não se eleger senador, terá que pagar pela sonegação fiscal de R$ 34,4 milhões acrescida de multas e atualizações, além de um rosário de outras condenações na Justiça Federal,  tais como a indisponibilidade de seus bens.

 Sem destino

Wilson Santiago revelou que precisava de um mandato de senador para reverter no Supremo Tribunal Federal suas condenações pela Justiça Federal em 1ª e 2ª instâncias. Derrotado nas urnas, Wilson, que já viu seu filho, deputado Wilson Santiago Filho, impedido de concorrer à reeleição, teme que o pior possa ocorrer: outros processos em que ele está envolvido irem a julgamento. E novas condenações acontecendo, inclusive com penas de prisão. Toda essa situação desconfortável impõe ao ex-senador a pressão para se eleger no próximo dia 5.

Leia mais: Jornal de Brasília

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